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Secovi/PR avalia positivamente o estímulo do poder público que traz benefícios ao mercado uma vez que instiga os demais players por condições competitivas

 

O Governo Federal tem proposto algumas formas de estímulo à economia como forma de proteger setores vitais à economia durante a crise. Uma delas é um pacote anunciado pela Caixa Econômica Federal, que busca facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Além da possibilidade de financiar taxas cartorárias e Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – que em Curitiba é de 2,7% – também prevê a ampliação do acesso ao financiamento por parte de empresários, com redução da quantidade mínima de vendas e outras medidas.

“Isso deve impactar, aproximadamente, em 70% os imóveis que serão financiados em Curitiba, uma vez que essa é a fatia que a Caixa detém no financiamento imobiliário” , diz Luciano Tomazini, vice-presidente de lançamentos e comercialização imobiliária do SECOVI/PR. “No Paraná, há regiões em que esse custo total pode chegar a representar 5% do valor do imovel. Logo, imóveis em avaliados em até R$ 1,5 milhão poderão ter as despesas de custos cartoriais e fiscais diretamente inseridos no imóvel”.

Tomazini avalia que Curitiba, até março, vivia um momento de ascensão muito grande no setor, algo inédito nos últimos anos. Porém, a pandemia atrasou esse crescimento e as medidas da Caixa vêm para “oxigenar” tanto a aquisição de imóveis como, também, a geração de empregos diretos e indiretos.

“O pacote prevê, para empresas, uma flexibilização da comercialização mínima de 30% para 15% para novos empreendimentos”, diz. “Assim, isso também movimentará a construção civil, que terá como prosseguir em um momento delicado”.

O número de financiamentos, aponta Tomazini, têm aumentado em Curitiba mesmo com a pandemia crescendo na região.

Bancos privados oferecem benefícios
Além da Caixa, outras oportunidades de financiamento começam a surgir nos bancos privados, diz Tomazini. “Além da faixa de R$ 1,5 milhão, esses bancos estão facilitando o acesso ao crédito para outros empreendimentos. É uma questão que vale a pena pesquisar, dependendo do imóvel em que há interesse”, aconselha.

Crédito: Divulgação}
Fonte: V3 Com