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Utilização de ferramentas digitais torna-se essencial para execução de atendimentos e manutenção de relacionamento com clientes

 

A pandemia de Covid-19 tem trazido mudanças em toda a economia e os profissionais estão precisando se adequar rapidamente para manter qualidade, eficiência e agilidade. “O dia a dia das imobiliárias está em constante transformação desde o início da necessidade de isolamento social e todas as ferramentas que auxiliem na manutenção do relacionamento e que deem escala são extremamente benéficas”, pondera o vice-presidente de Locação do Secovi-PR, Leonardo Baggio. “A pandemia é uma realidade que impactou fortemente todos os setores, por isso precisamos nos adequar a essa nova forma de gerir os negócios”, frisa.

Segundo Baggio, no segmento de locação só há uma parte que atualmente não pode ser virtual, a entrega das chaves. “Já contamos mecanismos seguros para a assinatura eletrônica para as questões contratuais; o envio de vídeos e fotos para a demonstração do imóvel também está extremamente facilitada por meio de apps; os meios estão mudando e as imobiliárias seguem fazendo o seu papel social: o relacionamento com os clientes”, afirma.

“No segmento de venda também não é diferente, estamos tendo uma série lives para apresentar os imóveis aos interessados e a visita física acaba sendo restrita àquela última, para realmente fechar o negócio”, destaca Luciano Tomazini, vice-presidente de vendas do Secovi-PR. Segundo ele, as apresentações ao vivo e online têm sido cada vez mais frequentes, pois a derrubada da taxa Selic tem criado condições para que investidores migrem parte de suas carteiras dos papeis para os imóveis.

Angariação digital
Até mesmo a angariação de imóveis para locação já está ocorrendo na forma digital, tanto que esse foi o tema de uma reunião virtual do Pregão do Comitê de Locação do Secovi-PR, nesta última semana, que reuniu representantes de mais de 40 imobiliárias do Paraná. “São tantas as ferramentas disponíveis que podemos nos utilizar como, por exemplo, o Google Street View, as imagens do imóvel propriamente dita, somados à experiência dos corretores e os documentos do imóvel (IPTU, Registro de Imóveis etc), que nos possibilitam ter uma percepção muito acurada de valor”, destaca Marilia Gonzaga, coordenadora do Pregão.

“Com todas essas informações, o risco de errar em uma avaliação é muito pequena e a tendência nesse momento é essa mesmo, a de realizarmos o maior número possível de etapas de forma virtual. Antes o paradigma era apenas se a imobiliária seria digital, mas o cliente precisava ser e é exatamente o que está acontecendo nesse momento”, reforça Marise Hartmann, integrante do Pregão.

Segundo o vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR, Jean Michael Galiano, a virtualização dos negócios ocorrerá naturalmente naqueles de menor valor agregado e de alto giro, tendência que não deve ocorrer nos negócios de menor giro e maior valor agregado, pois esses necessitarão de uma maior atenção presencial. “Mas, muito mais importante do que isso, continuará sendo o relacionamento com o cliente, ainda mais na época na qual vivemos em que já podemos perceber a necessidade de uma abordagem diferenciada, sensível no ponto de felicidade desse cliente”, pondera.

Crédito: Divulgação
Fonte: V3 Com.