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Crise na segurança pública nos últimos anos fez crescer a “geração condomínio”

 

O crescimento no número de condomínios em grandes cidades como São Paulo só aumenta! Para se ter uma ideia, o mercado de imóveis iniciou o segundo semestre de 2019 com bom desempenho, registrando — segundo Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) — até julho um aumento de 37% em relação ao mesmo período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018). Os fatores que contribuem para essa estatística são a sensação de segurança e a localização da moradia, que continuam sendo decisivos na hora das famílias planejarem uma mudança.

Com a ausência de locais públicos seguros, com estrutura e grandes espaços para crianças e adolescentes brincarem e socializarem livremente, muitos pais abandonaram as casas de ruas de grandes e médias cidades e buscaram como opção os condomínios verticais e horizontais. Mesmo quando o recém-casal planeja uma nova moradia, já se programa pensando no crescimento da família e no tempo que passam fora da residência, por causa do trabalho e do trânsito das grandes cidades. Tudo isso porque, infelizmente, o planejamento urbano das cidades ainda não incorpora a necessidade total de segurança e lazer das famílias.

Essas pessoas, que escolhem morar em condomínios, se esforçam para ficar livres da violência, acidentes e tantos outros acontecimentos infelizes do dia a dia.

Um dos motivos para os pais se sentirem mais seguros em relação a seus filhos morarem em condomínio é o fato de usufruírem de uma portaria — com profissionais treinados — que controla a entrada e saída de pessoas e carros; circuitos de câmeras e, em alguns casos, profissionais que trabalham como segurança, representando maior garantia e menos riscos aos pequenos.

Outra razão que leva os pais a optarem por locais assim é pensarem no bem-estar das crianças, que precisam de um bom espaço para brincar. De fato, em qualquer lugar, a garotada precisa de cuidado especial para evitar imprevistos indesejáveis, como acidentes, doenças, entre outras coisas. Por isso é necessário ficar atento e ter a certeza de que o dinheiro investido neste conforto — dos prédios e vilas residenciais — está sendo mesmo revertido em cuidados necessários para que os pequenos estejam sempre seguros e possam brincar e viver a infância com qualidade.

A área de lazer é um dos locais preferidos das crianças, pois são nos playgrounds onde passam horas brincando nas caixas de areia e nos brinquedos — que precisam ser constantemente cuidados e higienizados para não serem um agente contaminador de doenças, vírus e bactérias ou se tornarem locais perigosos, causando machucados. Por isso é necessário prezar também pela limpeza e manutenção.
Logo, todas as áreas do condomínio, incluindo as áreas de lazer, merecem muita atenção quanto à limpeza — fundamental para a saúde tanto das crianças quanto dos adultos. Os moradores, administradores e síndicos dos condomínios devem, portanto, valorizar a limpeza e manutenção profissional, e, ao terceirizar estes serviços, reconhecem a importância da especialização, pois sabem sobre a extrema relevância de preservar a saúde da família como um todo e também do patrimônio dos condôminos.

Por isso, mesmo morando em condomínios, é necessária a atenção com a garotada, e os pais devem se lembrar que crianças de até 10 anos não devem ficar muito tempo distantes ou andar sozinhas, pois podem sofrer acidentes em qualquer lugar, como na escada, no elevador, na parte elétrica, entre outros locais. É fundamental também que crianças de até 5 anos estejam constantemente acompanhadas de um adulto nas brincadeiras do playground e na área da piscina. Independentemente da idade, crianças não devem ficar desacompanhadas em nenhum momento.

Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br

Crédito: Divulgação
Fonte: Estilo Press