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Por André Zukerman *

Não é novidade para ninguém que a pandemia de COVID-19 transformou o mundo como um todo, promovendo novos hábitos e ignorando outros. A sociedade dificilmente será a mesma no futuro – e isso tem provocado preocupações em diversos setores da economia. No caso do mercado imobiliário, algumas tendências já começam a ser observadas não só pelas empresas que atuam na área, mas pelos próprios consumidores. A partir de agora, é preciso oferecer oportunidades adequadas a este novo perfil, com agilidade no momento da busca e diversidade de ofertas 

Antes, é preciso voltar ao período pré-COVID-19 e entender um fenômeno global que acontecia com o mercado imobiliário como um todo. Havia maior busca por imóveis menores e bem localizados, com maior proximidade a centros comerciais ou até mesmo ao local de trabalho do proprietário, sendo um dos fatores principais da busca a fácil mobilidade no local e opções para locar, uma vez que a casa própria (assim como o automóvel) não eram questões tão relevantes aos jovens adultos. Claro que para muita gente, isto continua sendo uma realidade, mas mesmo com o déficit habitacional e fator cultural brasileiro a favor da propriedade, o país acompanhava esse movimento. 

A questão é que, com a pandemia do novo coronavírus, observa-se uma mudança de pensamento e de postura no mercado para muitas outras pessoas, que certamente vai movimentar bastante a procura por imóveis. O home office tende a ser o grande vetor dessa transformação, uma vez que esse regime de trabalho tende a se fortalecer por trazer economia de espaço e de dinheiro às empresas e de tempo às pessoas. Dessa forma, casas e apartamentos em regiões mais afastadas, com diferentes atributos (espaço em vez de localização), passam a ter a preferência dos consumidores.  

Além disso, é importante ressaltar que a necessidade de ter uma casa própria ficou mais evidente com o isolamento social. Com a residência sendo o lugar em que a família convive, trabalha e se diverte, ser proprietário do imóvel não só se torna uma segurança patrimonial, mas amplia as possibilidades do dia a dia. Passa a ser mais vantajoso investir em pequenas reformas, por exemplo, e adaptar o imóvel à nova realidade, buscando o melhor conforto tanto na hora de trabalhar quanto nos momentos para descansar.  

Embora com menor quantidade de ofertas como o mercado tradicional, mas com muito mais vantagens de preço, os leilões on-line são uma excelente oportunidade para aqueles que buscam um novo lar e querem aproveitar esse movimento de “redescoberta” do imóvel. Nessa modalidade, é possível encontrar propriedades com diversas especificidades e perfis (metragem, cômodos e áreas privadas para lazer), em diferentes regiões e localidades, com um preço vantajoso e processo totalmente on-line, respeitando as regras de isolamento social durante a pandemia. Pela internet, é possível se cadastrar, obter todas as informações no edital do imóvel, se habilitar e dar lances no lote escolhido.  

O momento ainda é de grande preocupação com a pandemia de COVID-19. Mesmo assim, aos poucos, empresas e sociedade civil conseguem vislumbrar tendências e hábitos que marcarão o “novo normal”. Para o mercado imobiliário, o que era importante antes pode se tornar irrelevante. A meta tende a se tornar conforto e comodidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas.  

*André Zukerman é CEO da Zukerman Leilões, empresa referência em leilões imobiliários – zukerman@nbpress.com 

 Sobre a Zukerman Leilões
Com mais de 30 anos no mercado, a Zukerman Leilões é especializada na realização de leilões de imóveis de origem judicial e extrajudicial. São imóveis residenciais, comerciais e rurais com preços vantajosos e descontos que atingem valores até 60% abaixo do mercado. Parceira das principais instituições financeiras do Brasil, a Zukerman realizou, em 2019, mais de 8.500 leilões de propriedades em todo o território nacional. Com a modalidade on-line, mais pessoas conseguem dar lances e aproveitar as ofertas disponíveis. Mais informações no site: www.zukerman.com.br

Crédito: Divulgação
Fonte: NB Press