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Por Rafaela Yamashita*

Não há indicador melhor para mostrar a recuperação econômica de um país do que o mercado imobiliário.

Se a economia da nação está mal, as vendas de casas e apartamentos caem. Se esse índice subir, o país mostra que finalmente está crescendo novamente. Essa é a situação atual no Brasil. Após alguns anos de instabilidade, o setor volta a demonstrar números positivos, especialmente, pelo uso da tecnologia para aumentar as vendas e pela busca de novos modelos de negociação, como os leilões.

O mercado imobiliário já dá sinais explícitos de reação após passar pela crise econômica dos últimos anos.

Um levantamento da Fipe, com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os números de unidades residenciais lançadas e vendidas em 2017 cresceram 22,2% e 12%, respectivamente. Só em São Paulo, no primeiro semestre de 2018, pesquisa do Secovi-SP aponta aumento de 52% em unidades comercializadas.

O momento de retomada coincide com a busca por novas tecnologias e tendências para o setor. Recentemente estivemos na quinta edição do Conecta Imobi, maior evento de vendas, tecnologia e marketing deste mercado, e identificamos a necessidade dos profissionais da área em buscarem ideias diferentes que estimulem ainda mais a compra e venda de imóveis – e o leilão desponta como uma alternativa interessante tanto para quem deseja adquirir uma casa quanto para quem deseja vender sua propriedade.

O leilão passou a ser visto apenas como uma forma diferente de comprar imóveis.

Os mitos de burocracia e complicação que envolviam o setor não existem mais e as pessoas começaram a enxergar neste tipo de negociação uma opção interessante.

Nos últimos anos, mesmo com a crise econômica, a presença de imóveis à venda em leilões aumentou e isso tende a melhorar com esse aquecimento do mercado imobiliário convencional. No evento conseguimos nos aproximar de outras empresas, como incorporadoras, construtoras e imobiliárias. Disseminamos a cultura, estreitamos os relacionamentos e fortalecemos nossas parcerias.

Ainda que algumas pessoas não estejam acostumadas com todo o processo, o leilão já é uma realidade tanto para quem compra quanto para quem vende imóveis. Mesmo o que afastava os consumidores antigamente, como a documentação, negociação e a indefinição do preço final a ser pago, já não assusta mais – pelo contrário, explica parte do sucesso que essa modalidade possui atualmente. O bom momento vivido pelo setor, mesmo com o cenário de retração econômica no mercado imobiliário, é um indicador importante que reforça o crescimento e consolidação dos leilões.

Vivemos na era da conectividade e hoje, independentemente da área, a pessoa pesquisa, se informa e vai atrás de conhecimento. Ela quer – e deseja – ter mais escolhas na hora de se decidir por algo. Essa realidade também já chegou ao mercado imobiliário, com diferentes ofertas e negociações por um bem específico. Assim, o leilão certamente se posiciona como uma alternativa viável para ambas as partes.

*Rafaela Yamashita é Gerente de Marketing da Zukerman Leilões, empresa referência em leilões imobiliários.

Crédito: Divulgação
Fonte: NB Press