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Primeira empresa de saúde da capital paranaense a se tornar autossustentável em energia, a Plunes deve gerar, sozinha, mais de 33 mil kWh/ano

 

A Plunes Centro Médico, localizada no bairro Seminário, em Curitiba, se prepara para iniciar 2019 como a primeira empresa de saúde da capital paranaense a se tornar autossustentável em energia. Nas próximas semanas a empresa conclui  o projeto de sistema fotovoltaico que resultará em uma economia de mais de R$ 30 mil ao ano e que praticamente vai zerar sua conta de luz.

Esse investimento, de cerca de R$ 105 mil, deve retornar à empresa num horizonte de três a quatro anos e a expectativa é de que até 2044 (prazo estimado para a duração dos painéis de energia solar, garantida pelo fabricante) cerca de R$ 1,2 milhão sejam economizados pela companhia.

“Nossa conta mensal de luz elétrica chega a alcançar R$ 3,5 mil num mês. E, embora não seja comum que empresas da área da saúde façam investimentos dessa natureza, ao conhecer a viabilidade da geração de energia solar e seus diversos benefícios, ficamos convencidos da importância desse passo”, conta Thiago Moreschi, diretor da Plunes.

Lucas Pereira, engenheiro e diretor executivo da Borne Gestão de Energia, empresa responsável  pelo projeto da Plunes, considera inovadora a decisão da Plunes, tendo em vista o número ainda pequeno de clínicas e hospitais brasileiros investindo em geração de energia com projetos sustentáveis. “O número exato de hospitais e clínicas no Brasil com sistema fotovoltaico é desconhecido, porém, podemos tranquilamente dizer que a  Plunes está entre os primeiros cem hospitais e clínicas do país a investir em um projeto de geração própria de energia  limpa”.

O projeto da Plunes em números
De acordo com o engenheiro, a partir do projeto instalado pela Borne, a Plunes passa a usufruir de um gerador fotovoltaico de energia de 25,46 kW, com 76 placas solares fornecidas pela WEG Equipamentos Elétricos. “Sua capacidade de geração média é de aproximadamente 33.100 kWh/ano, podendo ter alguma variação devido ao clima”, detalha Lucas.

A área do telhado da Plunes a ser utilizada pelos painéis é de  150 me a redução anual de emissão de dióxido de carbono (um gás estufa) ao ano é estimada em 2.648 kg. “Isso significa que estamos gerando energia limpa, sustentável, o que também é um impacto muito positivo do projeto”, completa Thiago.

A tecnologia e suas vantagens
Segundo a Borne, a tecnologia utilizada no projeto da Plunes se baseia em células fotovoltaicas de silício cristalino, utilizadas pela primeira vez no satélite Vanguard, em 1958, pelos Estados Unidos, como fonte de energia alternativa. “Ao se consolidar e amadurecer, a tecnologia é mais utilizada a cada ano que passa. A mesma tecnologia utilizada hoje em projetos comerciais e industriais na Alemanha, por exemplo, é aplicada em projetos comerciais e industriais no Brasil”, conta Lucas.

Entre as principais vantagens obtidas com esse tipo de projeto estão a sustentabilidade – pois os módulos fotovoltaicos geram energia por mais de 30 anos sem poluir e 99% deles são recicláveis – e a economia – já que a redução na fatura de energia é instantânea a partir da instalação do sistema e o investimento, em geral, é recuperado em poucos anos.

Outros benefícios são a previsibilidade (tendo em vista que o sistema funciona como uma compra antecipada de energia, permitindo previsibilidade de custo), a eficiência (gera-se energia elétrica no seu ponto de consumo) e a valorização do imóvel (imóveis que geram sua própria energia são mais valorizados no mercado imobiliário).

Crédito: Divulgação
Fonte: Agência Souk