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Co-autoria: Giancarlo Nicastro MRICS, CEO da SiiLA Brasil, e Michel Cutait, Especialista em Shopping e Diretor da Make it Work.

Estávamos discutindo aqui na SiiLA Brasil sobre os efeitos da economia colaborativa nos negócios de Shopping Center, e um dos fenômenos que talvez gerem mais impacto no fluxo de pessoas e veículos seja a transformação dos modais de transportes nas grandes cidades. Todos os dias testemunhamos novas formas de locomoção surgindo pelas ruas de São Paulo, mas também de outras cidades importantes no Brasil.

Junto do transporte público, dos ônibus, metrôs e trêns, e também os taxis, há pouco tempo começaram a surgir empresas e serviços de transporte compartilhado.

Essa corrida começou com a Uber, depois Cabify, 99 e esse mercado não para de crescer. Depois das bicicletas patrocinadas por empresas, como aquelas do Itaú e Bradesco, agora também estão povoando as ruas, as bicicletas e patinetes avulsos, que são alugados por meio de aplicativos móveis e que estão conquistando muitas pessoas em todo lugar. Sem falar nas startups que estão surgindo para facilitar a vida de quem quer alugar seu próprio carro para outras pessoas, substituindo a função das tradicionais locadoras de veículos.

Seja para fazer um transporte rápido, seja para deslocamentos entre a casa e o trabalho, ou seja apenas por lazer e diversão, todos os dias estamos presenciando essa transformação dos transportes nas grandes cidades.

E isso já têm causado um impacto sensível e iminente no fluxo de estacionamentos dos Shopping Centers localizados nos centros urbanos. Nem todo mundo, agora, usa seu próprio carro para ir até ao Shopping. Muitos clientes usam outros meios de transporte, o que diminui o número de pessoas com necessidade de estacionar seus carros.

É uma tendência importante que não pode passar desapercebido por quem trabalha no mercado de Shopping Centers.
Não quer dizer, necessariamente, que o fluxo de pessoas tenha diminuído, mesmo porque os números mostram que os Shopping Centers ainda mantém um crescimento no número de pessoas que frequentam esses empreendimentos.

Como se posicionar nesse mercado de constantes transformações? Como acessar informações que permitam que os executivos e as empresas tomem decisões acertadas? Como compreender os movimentos do mercado em termos referenciais para situar seu negócio frente à concorrência? Como identificar os modelos que são benchmark naquele mercado?

São perguntas que passam, necessariamente, pelo aprofundamento do conhecimento, pelo acesso à inteligência das informações e pela análise sistemática e constante dos números, índices e dados disponíveis no mercado.

Crédito: Divulgação
Fonte: Siila Brasil